Santuário de Grandes Primatas de Vargem Grande Paulista/SP

Santuário de Vargem Grande Paulista - Geral

Em 1998, Selma Mandruca, atual coordenadora nacional do GAP Brasil, e sua mãe, Sonia, adquiriram Serginho, um bebê chimpanzé, e tinham como planos tê-lo como um pet. Rapidamente a ideia errônea de ter um chimpanzé como animal de estimação foi reconhecida e a problemática de maus-tratos fez com que elas se envolvessem na causa e se dedicassem à luta pelos direitos dos grandes primatas, montando um santuário.

As instalações do Santuário de Vargem Grande Paulista contam com uma área interna de aproximadamente 300 m2 com dormitórios, áreas de alimentação, cambeamentos e corredores de segurança, além de ampla área externa para brincadeiras, exercícios e socialização. Por serem poucos chimpanzés, é possível realizar um trabalho de socialização e ter um contato bem próximo e pessoal com cada hóspede. Estes chimpanzés são muito humanizados, já que todos são procedentes de circos, e adoram assistir televisão, principalmente nos dias de chuva.

RESIDENTES

Ana

Fêmea. DOB: 09/07/1996,  Circo Garcia. Chegou ao santuário com oito anos e é irmã de Serginho. Foi criada no circo por uma família humana junto com uma menina de sua idade, que a ensinou brincar de casinha. Com panelinhas e um pouco de água, passa horas brincando sozinha.

Camila

Fêmea. DOB: 06/04/1998, Circo Garcia. Chegou para morar com o Serginho em meados de 2004.  É a fêmea dominante. Pequena no tamanho, mas com uma personalidade muito forte. É decidida, muito inteligente e ao mesmo tempo muito carente, ansiosa e possessiva.

Nino

Macho. DOB: 1983 (estimado). Chegou ao santuário em 2003, procedente do Circo di Nápoli, onde sempre trabalhou. É muito inteligente e entende tudo que os humanos falam. Seus dentes foram arrancados quando ainda era novo, porém isso não lhe impede de ser o maior comilão do santuário.

IN MEMORIAM – Viveram no Santuário e agora descansam em paz

Serginho

20/03/1998 – 07/01/2019

Macho. Chegou à casa de Selma e Sonia, proprietárias do santuário, com oito meses, e lá viveu até os cinco anos. Quando foi morar no recinto dos chimpanzés, demorou para se acostumar, pois se achava humano. Por isso adaptou-se colchões nas camas, TV em frente ao seu quarto de dormir e seus brinquedos e livrinhos de histórias estavam sempre à mão. Foi o responsável por abrir os olhos e os corações das proprietárias do santuário para a causa dos grandes primatas. https://www.projetogap.org.br/noticia/serginho-20-03-1998-†-07-01-2019/

Judy

1987 – 10/01/2016 

Fêmea. Viveu anos no Circo Moscou, onde tirava fotos com o público. Quando chegou ao santuário viveu em companhia do Nino até o último dia. Era extremamente carinhosa e gostava muito que cuidássemos de suas unhas.